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sábado, 5 de junho de 2010

Marketing Pessoal deve ser “discreto e natural”.

MARKETING PESSOAL

Não basta ser competente; é preciso ser reconhecido pelo chefe. Veja o que é certo e o que e errado fazer para melhorar sua imagem e valorizar seu emprego.

Na ginástica olímpica, a postura dos atletas conta ponto desde o primeiro passo no tablado. O trabalho deles é render o máximo a cada segundo, regra que também vale para as outras profissões.

As atitudes do profissional e a maneira como ele se apresenta são essenciais para o sucesso. “Você tem que saber quais são seus objetivos, onde quer chegar, quanto quer ganhar e como vai construir a sua vida”, ensina o headhunter Cláudio Pereira, especialista em carreira. “A partir do momento que você tem clareza onde quer chegar, consegue trabalhar com espontaneidade os seus comportamentos e a sua comunicação. Acho que isso é um marketing bem feito, um bom principio para ser bem sucedido”.

A regra é a mesma que vale para os árbitros de futebol: o bom marketing pessoal é aquele que não aparece, mas precisa fazer parte do repertório de todo profissional.

Isso tudo se soma, é claro, à competência e à formação do profissional. Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas indica que uma pessoa que fez faculdade ganha, em média, até duas vezes mais do que um trabalhador que tem só o Ensino Médio. Quem tem uma pós-graduação tem 86% de chance de estar empregado.

É o caso de Samuel Squarisi, de Londrina (PR), que está muito bem empregado. Ele alcançou o topo em apenas cinco anos: formado em Turismo, começou a carreira como estagiário e virou gerente de hotel em Curitiba. Mal terminou uma pós-graduação em Gestão Empresarial, foi contratado por uma rede concorrente para ser gerente-geral em Londrina. E ele tem só 28 anos.

Com a pós-graduação, Samuel diz que pode por em prática lições que ajudaram a aumentar a qualidade dos serviços e o faturamento da empresa. Seu desempenho melhorou a imagem dele junto às chefias e abriu caminho para a promoção. “O salário acompanha o crescimento profissional, agora está aproximadamente 20 vezes maior do que quando eu comecei, como estagiário”, calcula Samuel.

Se você está pensando em mudanças para agradar o chefe, desista. Você pode se adaptar ao perfil do seu gestor, mas á impossível virar outra pessoa. “Hoje em dia, o papel do ‘puxa-saco’ acabou. Se existe uma pessoa assim, é porque a empresa tem uma liderança que valoriza esse tipo de atitude”, avalia Cláudio Pereira.

Quando você atinge um êxito profissional, isso tem que ser compartilhado – mas cuidado para não acabar mergulhando muito fundo na comemoração desse sucesso. Sem perceber, você pode acabar exagerando.marketing_pessoal

As regras de ouro para não se exceder no marketing pessoal são as seguintes:

- Não faça de tudo só para chamar a atenção do chefe

- Nas reuniões, não fique ansioso para falar sempre primeiro.

- Nunca minta para ser elogiado, ou para receber o crédito por algo que você não fez.

Na opinião do especialista ouvido pelo Jornal Hoje, ser discreto é um bom marketing pessoal. “Se você cornetear os seus resultados para todo mundo, torna a coisa um pouco forçada. O profissional tem que celebrar bons resultados com todos, mas depois a vida volta ao normal. Inclusive, assim você respeita alguém que porventura não tenha atingido o mesmo resultado”.

O marketing pessoal pode ser bom ou ruim, mas se não for natural, não vai durar muito tempo. “Tudo que é falso gera um estranhamento, um aviso de cuidado. Quando alguma coisa não parece verdadeira, a tendência das pessoas é se afastar ou tratar aquilo com muito cuidado”, explica Cláudio. “Você não consegue sustentar uma coisa que você não o é por um período longo de tempo”.

Faça o seu marketing, comente…

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