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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Qualidade de Vida no Trabalho é Fundamental

Com o crescimento constante das empresas, o número de funcionários também tende a aumentar e a preocupação com os lucros está sempre no topo da pirâmide da mente de qualquer proprietário, com isso, geralmente, a qualidade de vida no trabalho (QVT) acaba por ficar escanteada e com o passar do tempo torna-se insuportável trabalhar nessas empresas.

Mas o que será que se passa pela cabeça dos manda-chuvas, pois o raciocínio é lógico. A empresa quer lucros e os lucros vêm do serviço que a empresa oferece ou produto que ela fabrica. Isso depende diretamente da produtividade dos colaboradores, produtividade essa que aumenta junto com a satisfação e a QVT, assim termina o ciclo que trás a felicidade ao patrão.

Acreditamos que essa mente fechada não é pura e simplesmente por ruindade do chefe, mas que ela é causada pela falta de informação e qualificação, principalmente de quem inicia um negócio sem um planejamento estratégico e sem o mínimo de noção do que significa liderança, motivação e clima organizacional. Então fica muito difícil encontrar qualidade de vida nessas localidades.

Com a globalização e com o acesso a internet cada vez mais acessível, hoje em dia todos podem ter acesso a informações que abrem suas mentes e mudam os antigos conceitos de que “você recebe pra fazer o que é mandado e pronto”. Apesar do conceito de treinamento e desenvolvimento já ter sido bem digerido pelas empresas, a busca dos melhores profissionais ainda continua e as concorrentes estão, cada vez mais, de olho aberto.

Por isso a preocupação com a QVT está, a cada dia que passa, mais estampada na cara dos chefões. Mas finalmente, o que será essa Qualidade de Vida no Trabalho que tanto é falada, por funcionários bem informados, revistas e livros, e por profissionais de Recursos Humanos?

A QVT é todo um conjunto de fatores que procura fazer com que o clima organizacional da empresa seja favorável, a ponto dos colaboradores estarem sempre motivados, realizando assim, um trabalho perfeito, eliminando erros, atrasos, desencontros de idéias e atitudes que tendem sempre a prejudicar todos da empresa e seu público alvo.

No entanto não há possibilidade de se executar todo um processo para a implantação da qualidade de vida na empresa sem antes colocar na filosofia das empresas, três das pirâmides presentes no livro “O Monge e o Executivo” de James Hunt.

Uma delas fala sobre a essência da liderança, que para chegar ao topo é necessário ter vontade de aprender e de fazer, amor pelo que se faz, trabalhar muito e até se sacrificar se for preciso, com isso se obtém a autoridade necessária e só assim pode-se chegar a liderança ideal tão falada por nós.

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As outras pirâmides fazem uma comparação de como é o processo de satisfação dentro das organizações, comparando-as com o exército e mostrando como seria o processo ideal com a pirâmide colaborativa. Veja:

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Com o modelo antigo que imita o do exército, temos os colaboradores e os clientes como os últimos na hierarquia da satisfação. Mas se usarmos a cabeça pra pensar, pelo menos um pouco, voltaremos ao que já foi dito. A empresa precisa dos lucros fornecidos pelos clientes e quem faz o contato direto com os clientes? Quem? Lógico que são os colaboradores, por isso que o modelo ideal é o demonstrado na terceira pirâmide, o Modelo Colaborativo.

Agora, depois dessa singela demonstração, o que nos resta, como Gestores de Recursos Humanos, é a mudança de cultura das empresas, principalmente das regionais, que ainda pensam como os pré-históricos, sem perceber o momento econômico que o país esta passando e com isso não desenvolvem seus pensamentos e ideais, asfixiando o desenvolvimento dos colaboradores em geral.

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