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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Pesquisa aponta que recrutadores têm preconceito contra desempregados

Arranjar um novo trabalho estando desempregado pode ser um desafio maior do que sair de uma vaga para outra – pelo simples fato de estar sem emprego.

É o que indica uma série de estudos realizados nos Estados Unidos por professores da escola de negócios Anderson, da Universidade da Califórnia (UCLA), e da Universidade do Estado de Nova York em Stony Brook.

Os pesquisadores descobriram que recrutadores têm uma predisposição a considerar candidatos empregados melhores do que os desocupados, mesmo quando suas habilidades são exatamente as mesmas.

Em uma série de estudos, participantes receberam os mesmos currículos e entrevistas em vídeo de candidatos fictícios a uma vaga de emprego. Em alguns casos, o material indicava que o profissional estava sem trabalhar no momento, e em outros, que estava empregado. Em todos os casos, os participantes deram preferência para os candidatos empregados.

No caso dos currículos, aqueles que indicavam que estavam desempregados foram considerados menos competentes, entusiasmados e proativos. O mesmo ocorreu quando os participantes assistiram a mesma gravação de uma entrevista – os recrutadores que foram informados que o candidato estava empregado consideraram o vídeo mais impressionante do que os que acharam que o profissional estava sem trabalho.

“Nós descobrimos que as pessoas costumam fazer associações negativas com aqueles que estão desempregados, o que frequentemente leva a uma discriminação injusta”, explica Margaret Shih, professora da escola de negócio californiana.

Outra descoberta foi que o motivo da saída do trabalho anterior – se os profissionais deixaram o cargo por vontade própria ou se foram demitidos – não influenciou a percepção dos recrutadores. “Ficamos surpresos em ver que os termos em que a pessoa deixou o emprego anterior não importavam. Candidatos que disseram que saíram do trabalho voluntariamente enfrentaram o mesmo tipo de estigma daqueles que disseram que foram demitidos”, diz Geoffrey Ho, um dos autores do estudo, também da UCLA Anderson.

A única situação em que a desvantagem de estar desempregado foi ignorada, segundo os pesquisadores, apareceu quando forças completamente externas ao candidato o deixaram sem emprego, como no caso de a empresa ter ido à falência.

Por: Angelica Balthasar

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