Expectativa dos organizadores é que 120 expositores do estado e 500 compradores de todo o país movimentem R$ 22 milhões em vendas.
Entre os dias 22 e 24 de agosto, acontecerá em Caruaru (PE) a 14ª edição da Rodada de Negócios da Moda Pernambucana. Durante o evento, a cidade receberá 500 compradores de todas as regiões do país, que farão negócios com 120 expositores de Recife, da região metropolitana da capital e do agreste pernambucano. Para a Associação Comercial e Empresarial de Caruaru (Acic), realizadora do evento, a expectativa é de que a rodada movimente R$ 22 milhões em vendas e comercialize 1,3 milhão de peças – resultado 5% maior do que o registrado na 12ª edição, realizada no mesmo período do ano passado.
“O objetivo da rodada é fortalecer o estado de Pernambuco como polo produtor de roupas e atrair compradores de todas as regiões brasileiras”, diz João Bezerra Neto, presidente da Acic. Os expositores colocarão à disposição dos varejistas produtos divididos em oito segmentos: moda masculina, feminina, bebê, infantil, jeanswear, íntima, surf e streetwear, praia e fitness. De acordo com a Acic, espera-se que o segmento de moda jeans seja o maior destaque dentre os produtos expostos, mas que também haja uma evolução de vendas nos outros setores. “O jeans é o nosso carro-chefe quando falamos em faturamento, mas a diversidade de produtos é um trunfo da nossa rodada”, diz Bezerra.
Os expositores participantes devem ser totalmente formalizados e precisam obedecer a alguns critérios, que avaliam a qualidade dos produtos expostos, capacidade produtiva e cumprimento de prazos, entre outros. A cada rodada de negócios, há um processo de reciclagem de 30% dos expositores, o que faz com que as 15 mil empresas de confecções da região se aprimorem para participar da edição seguinte. “O objetivo do evento é fomentar a produção da indústria têxtil. Por isso, essa ‘oxigenação’ faz com que cada vez mais empresas possam faturar”, afirma Christiane Fiúsa, diretora da J&B Consultores, empresa responsável pela prospecção dos compradores e vendedores. Para participar, os expositores fazem um investimento que varia de R$ 10 mil a R$ 12 mil.
Já os compradores não precisam pagar nada para participar, mas também devem atender a certas exigências, como tempo de mercado, alcance de suas lojas, cumprimento de prazos e pagamentos e formalização total. Todos os critérios adotados fazem com que os selecionados possam negociar com segurança. “Assim, os compradores recebem todos os produtos que pediram no prazo correto e os expositores são pagos, sem maiores problemas”, afirma Christiane.
Por Adriano Lira
Fonte: Revista PEGN
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